sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Arrependimento e perdão

"Daremos nosso consentimento a vocês com uma condição: que vocês se tornem como nós, circuncidando todos os do sexo masculino. Só então lhes daremos as nossas filhas e poderemos casar-nos com as suas. Nós nos estabeleceremos entre vocês e seremos um só povo. Mas se não aceitarem circuncidar-se, tomaremos nossa irmã e partiremos. A proposta deles pareceu boa a Hanmor e a seu filho Siquém." (Gênesis 34.15-19)

Esse relato acontece em meio a episódios trágicos: violência sexual, assassinatos e roubo, descritos no capítulo 34 de gênesis. Após o ato de violência contra Diná, filha de Lia e Jacó, cometido por Siquém, vemos o "acordo" feito pelos irmão de Diná, para que Siquém pudesse ser "perdoado" e por tanto a união das famílias. O texto segue e vemos que o "acordo" foi mais uma desculpa, pois enquanto recuperavam-se da circuncisão, desprevenidos, fossem assassinados e toda cidade saqueada.

Nesse esboço, lançando fora toda a questão mórbida do relato, vejo a religiosidade a flor da pele, o acordo religioso que visa o ganho de vantagens, que oprime, que aproveita da ocasião. Por um lado, não sofrer a consequência da violência e por outro para obter vantagens em cima do acontecido. Nesse sentido, vale a pena reforçar o conceito da circuncisão, como sendo a aliança entre Deus e a descendência de Abraão, a morte de uma pequena parte do corpo humano, mas com grande importância para a continuidade da espécie, o corte é pequeno, mas é estratégico. A marca de que pecadores, geram pecadores e por tanto precisam da aliança com o Deus criador.

Partindo do princípio que a circuncisão era o sinal de uma aliança, pedir para um povo circuncida-se, não é nada mais que pura religiosidade, pois não houve aliança entre os Suquemitas e Deus, foi apenas um acordo religioso, entre homens, podemos dizer ainda que não houve arrependimento por parte dos Suquemitas e perdão por parte dos filhos de Jacó.

A circuncisão do antigo testamento, era o corte de uma pequena parte do corpo, já para nós viventes da nova aliança, ainda praticamos a circuncisão, mas ela é feita por completo, morremos para a velha vida e nascemos em Cristo Jesus como novas criaturas e com isto dizemos sim para Deus e ele diz sim para nós. Mas isso, não impede que ainda aja "acordos" de cunho religioso nos dias atuais. Hoje pouco se fala de arrependimento, pouco se fala de perdão. A questão é a mudança de religião, oferecer algum sacrifício em troca de uma benção, seguir a Jesus para ser rico. Pouco se diz a respeito da morte do cristão para da velha vida e uma nova vida com Jesus, como a verdadeira circuncisão ou ainda como Paulo diz a circuncisão operada no coração (Romanos 2.29).

Uma circuncisão verdadeira em Cristo, não tem espaço para cobranças com Deus, pois entendemos que na verdade não temos nada para oferecer em troca, não fazemos parte da nova aliança por algum benefício prático ou pontual, fazemos parte da nova aliança, porque queremos estar com Jesus, queremos ser nova criatura. Em última análise, não fizemos aliança para ir para o céu (embora seja uma verdade), fizemos para viver com Jesus, amando e servindo aos nossos próximos. Pode ser que alguém ainda pense que não cometeu nenhum pecado que mereça tanta humilhação diante de Deus, mas sabemos que Jesus disse que quem cobiça a mulher do próximo, cometeu adultério e quem em seu coração desejar a morte de alguém, é assassino, trocado em miúdos, estamos diante do próprio texto bíblico.

Resta a nós, o espaço de arrependimento e perdão para sermos diferentes, para sermos novas criaturas, novos corações circuncisos.

Graça e Paz de Cristo Jesus
Maurício Reis

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Ingratidão

"Mas Labão lhe disse: "Se mereço sua consideração, peço-lhe que fique. Por meio de adivinhação descobri que o SENHOR me abençoou por sua causa." (Gênesis 30.27)
Muito poderia ser dito sobre ingratidão, poderíamos trazer definições, analisa-la etimologicamente, trazer exemplos bíblicos - a exemplo de 2 Timóteo 3 - poderíamos fazer uma tabela comparativa, mas nesse esboço eu gostaria de falar de uma questão prática, um exemplo que me chamou atenção nessas passagens envolvendo Labão e Jacó. Como a intenção é fazer um esboço bíblico, não vou me atentar a outros detalhes, penso apenas em esboçar o que percebi ao passar por estas linhas.

O texto narra os 14 anos de relacionamento entre genro e sogro, entre Jacó e Labão. Jacó está querendo voltar para sua terra, após pagar 14 anos de trabalho para casar-se com Raquel. Labão querendo aproveitar as bençãos do Deus de Jacó, pede para que ele fique e que haja uma acerto de salário. No passar de mais 6 anos, temos o seguinte desfecho.
"Vinte anos estive com você. Suas ovelhas e cabras nunca abortaram, e jamais comi um só carneiro do seu rebanho. Eu nunca levava a você os animais despedaçados por feras; eu mesmo assumia o prejuízo. E você pedia contas de todo animal roubado de dia ou de noite. O calor me consumia de dia, e o frio de noite, e o sono fugia dos meus olhos."Foi assim nos vinte anos em que fiquei em sua casa. Trabalhei para você catorze anos em troca de suas duas filhas e seis anos por seus rebanhos, e dez vezes você alterou o meu salário. Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão, o Temor de Isaque, não estivesse comigo, certamente você me despediria de mãos vazias."  (Gênesis 31.38-42)
Neste capitulo 31, vemos a consequência de mais 6 anos de trabalho de Jacó para seu sogro. Jacó havia fugido com suas duas esposas, concubinas e filhos e Labão resolve persegui-los. Na verdade o motivo de Labão tê-lo seguido é por causa que Raquel roubou alguns de seus deuses, porém ele não encontra e mesmo assim temos o desfecho dessa fase da vida de Jaco, entendo por tanto que a ingratidão - entre outras coisas - tenha sido o motivo da fuga.

Esse é o ponto que percebo nas entrelinhas. Vejo a ingratidão de Labão, em sendo abençoado e não reconhecer. Pode ser que pensava ser uma benção dos seus deuses, uma benção do seu esforço, ou qualquer outro mérito, mas o fato é que ele só descobre isso por meio de adivinhação - prática do ocultismo - que estava sendo abençoado através de Jacó, por tanto imerecidamente.

Essa é a questão que fique me perguntando:

- Será que estamos reconhecendo aquelas pessoas que tem nos abençoado?
- Damos o devido valor para aqueles que nos rodeiam e que de uma hora para outra nossa vida começou a fazer sentido?
- Ou ainda, quando não conhecíamos a Jesus Cristo e por muito anos, fomos abençoados por aqueles que o professaram e agora que passamos a conhecer, descartamos essas amizades?
- E quando vivíamos nas práticas do mundo, mas éramos abençoados por amigos nas mesma condições e agora que somos salvos em Cristo Jesus, essas pessoas já não tem mais valores para nós, e mesmo conhecendo a verdade, não falamos dela e também não oramos para que também o conheçam?

Essa são perguntas que fiz para mim, ao me deparar com esse texto. Pode ser que você tenha feito muita outras ao lê-lo. Se fez, isso é muito bom, pois pode ser que esteja nascendo algum sentimento dentro de você de arrependimento e um ato de começar a olhar ao seu redor, pensar quem tem te abençoado e que você agora pode reconhecer ou ainda quem você precisa começar a abençoar. A ingratidão, sempre vai existir, mas não é por isso, que não vamos deixar sermos usados por Deus para essa boa obra.

Labão, precisou de um meio para descobrir isso. Eu e você, podemos descobrir olhando ao nosso redor, parando de olhar para nossos umbigos. Olhando para agradecer e para começar a abençoar alguém. Mesmo que Labão tivesse descobrido as bençãos, ainda que por um meio, ele continuou a viver como se nada tivesse acontecido, e podemos ver isso através do relato de Jacó. Ele sofreu o prejuízo para ficar com o testemunho. Recebeu ingratidão, mas nem por isso foi ingrato.

Encerro com uma frase de Martinho Lutero: "Existe três cachorros perigosos: a ingratidão, a soberba e a inveja. Quando mordem deixam uma ferida profunda."

Oração: Que Deus nos derrame de sua graça para que não sejamos ingratos e para que não nos abalemos com as ingratidões auferidas.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Os trabalhadores da vinha

"Ao cair da tarde, o dono da vinha disse a seu administrador: "Chame os trabalhadores e pague-lhes o salário, começando com os últimos contratados e terminando nos primeiros"...[]...Quando vieram os que tinham sido contratados primeiro, esperavam receber mais. Mas cada um deles também recebeu um denário." (Mateus 20.8,10)

Cada nova leitura, que é antecedida e sucedida de orações, tenho colocado meu coração voltado a continuar escrevendo esses esboços - que tem me dado grande satisfação - e a ansiedade é inevitável a cada caminhar, na preocupação em ler e entender os textos e buscando nas entrelinhas algo relevante para compartilhar, parece que nunca teremos mais nada para escrever, parece que já sabemos e escrevemos tudo, glória a Deus que são só aparências.

Como registro faço um relato das minhas leituras. Só me senti encorajado a escrever, após ser um leitor assíduo da bíblia - menos que eu gostaria, é claro - mas já iniciando a terceira leitura de capa a capa e mais três vezes a leitura do novo testamento, portanto os textos são de meu conhecimento, pois pelas minhas contas já os li 6 vezes. E nesse texto específico, que sempre me intrigou foi os versos acima. Por que pagar os que trabalharam menos por último? Os últimos contratados poderiam continuar trabalhando, enquanto os primeiros receberiam e assim sucessivamente. Por que pagar a mesma quantia? O combinado era um denário, então os últimos, teriam que ser dividido pelas horas trabalhadas.

Antes de mais nada, quero situa-los. Esse texto é chamado como a Parábola dos Trabalhadores na Vinha, no qual Jesus compara-a com o Reino dos céus. Ele conta que um proprietário saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores e acertou pagar um denário (valor do salário diário de um soldado romano), depois saiu as nove, doze, quinze e as dezessete horas. Ao final da tarde - as dezoito horas - acertou o pagamento, chamando os últimos contratados para receber primeiro. Entendo que o contexto geral, trata-se da graça a Deus a respeito da salvação, como nos diz o Russell Shedd em sua bíblia de estudo:
"A salvação, em si, é algo tão precioso, que não existe salvação de primeira classe, distinta de alguma outra classe inferior de salvação. Ninguém tem o direito de reclamar contra Deus. Ele é soberano em todas as suas decisões. Tudo depende de Deus, e não de força ou obra humana." (grifo nosso).
A parábola é bastante clara a esse respeito, mas pegando o gancho do Dr. Shedd, no qual ninguém tem o direito de reclamar contra Deus, vejo na parábola a reclamação dos homens que embora receberam o valor combinado, reclamaram e acharam que por direito deveriam receber mais que os trabalhadores que trabalharam apenas uma hora. Jesus encerra a parábola, informando que o proprietário falou ser justo, pagando o combinado e que ele poderia pagar a mesma quantia para quem quisesse.

O insite que tive nessa leitura, trata-se dessa ordem, sendo os primeiros a trabalharem e os últimos receberem e por consequência as sua disposição de reclamarem e colocarem seus pontos de vista, os desejos dos seus corações. No verso 10 vemos que eles tem essa intenção. Eles esperavam receber mais, eles viram quanto todos receberam e acharam injusto receber igualmente. Os últimos contratados, poderiam receber menos e ainda assim ficarem satisfeitos, mas recebendo a mesma quantia, criou no coração deles um senso de injustiça. Se fossem os primeiros a receber, receberiam e ficaram na esperança de que os próximos recebessem menos, não poderiam reclamar, pois foi o acertado.

Colocando em termos prático, eu penso de que essa situação colocou a tona a corrupção dos corações desses homens. Eles acham que deveriam receber mais, eles deveriam ter o melhor. E será que nós ao seguirmos Jesus, não temos esse pensamento também? Ainda oramos por sermos abençoado, por exemplo, em uma casa própria (nada mais lícito que colocarmos nossa petições diante a Deus), mas quando vemos um irmãos cristão com menos tempo de fé, contando seu testemunho, no qual Deus havia o tirado da miséria, dado uma mansão, carro do ano, estabilidade financeira, entre outras cosias, penso que nós também somos levado ao pensamento dos primeiros trabalhadores. O texto fala de vida eterna, mas nas nossas leituras, não conseguimos separa da nossa vida terrena - afinal o Reino de Jesus já foi inaugurado - acho que é por isso que eu também tenho dificuldade de interpretar essa parábola, pois também já me senti e continuo - quanto estou na carne - injustiçado.

Encerro encorajando os irmãos, com a garantia que em Jesus Cristo teremos a vida eterna, seremos transformados e textos e situações como essas serão descortinadas aos nossos olhos, mas enquanto esse dia não chega, que possamos aprender com as palavras de Jesus. Que ao conhecermos ele e recebermos uma promessa - vida eterna - não venhamos a fazer cobranças extras, a respeito da nossa própria justiça, não temos moeda de troca com Deus. Assim como vejo os trabalhadores reclamando pelos salário recebido, não sabemos como foi o dia deles. Se tiveram pausas, se puderam comer o que foi colhido, se beberam um bom vinho, se almoçaram, se tomaram café, mas sabemos que eles estiveram trabalhando para o proprietário, estiveram na companhia dele e considerando que o proprietário da vinha na parábola é o próprio Jesus, concluímos que eles ganharam mais, muito mais, pois estiveram trabalhando para e possivelmente com ele. Pensando assim, os que menos estiveram com eles, menos desfrutaram dos benefícios. Enfim, o salário eles ganharam igualmente, mas o dia com certeza foi diferente. Assim é a riqueza da vida daqueles que caminham junto com o Senhor Jesus e não olham somente para o pagamento e sim para todo o caminhar.

Se você está caminhando a muito tempo com Jesus e sente-se desanimado, tenha ânimo, pois caminhas com o Mestre e Senhor Jesus. Se ainda não caminhas, não perca tempo. Jesus tem um salário, contrário ao salário pago pelo pecado que é a morte, ele tem a vida eterna e todo um novo caminhar.

Graça e Paz de Jesus Cristo
Maurício Reis

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A Deus o que é de Deus

Nas férias do pastor da nossa comunidade local, tive a oportunidade de fazer parte da escala em compartilhar uma mensagem. Isso aconteceu no dia 5 de janeiro de 2014, sem sombra de dúvidas um dia para ficar registrado na minha vida e caminhada de fé, e por tratar-se do início do ano, senti no coração a vontade de compartilhar o texto de Mateus 22.15-22, conforme:

"Então os fariseus saíram e começaram a planejar um meio de enredá-lo em suas próprias palavras.Enviaram-lhe seus discípulos junto com os herodianos, que lhe disseram:Mestre, sabemos que és integro e que ensinas o caminho de Deus conforme a verdade. Tu não te deixas influenciar por ninguém, porque não te prendes à aparência dos homens.Dize-nos, pois: Qual é a tua opinião? É certo pagar imposto a César ou não?”Mas Jesus, percebendo a má intenção deles, perguntou: “Hipócritas! Porque vocês estão me pondo à prova?Mostre-me a moeda usada para pagar o imposto”. Eles lhe mostraram um denário,e ele lhes perguntou: “De quem é esta imagem e esta inscrição?”“De César”, responderam eles. E ele lhes disse: “Então, dêem a César o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus.Ao ouvirem isso, eles ficaram admirados; e deixando-o, retiraram-se." 

Neste texto estamos falando das últimas semanas de Jesus, iniciado em sua entrada triunfal em Jerusalém (cap. 21), onde Cristo seria apresentado a nação de Israel e por sua vez interrogado pelas autoridades religiosas, como os fariseus, herodianos e na sequencia pelos saduceus.

As autoridades - que são contrárias a Jesus - demonstram estar unidas para destruir o REINO DE DEUS e isso remete que nós - a noiva de Jesus Cristo - precisamos estar mais que nunca unidos, orando pela nosso estado, orando pelas nossas cidades, e pelas igrejas que professam Cristo como Senhor e Salvador.

Continuamos vendo no texto, o reconhecimento por parte das autoridades, de Jesus como MESTRE, que ensina o CAMINHO DE DEUS, não olha a APARÊNCIA e que Jesus conhece as MALÍCIAS dos nossos corações. Os lideres, embora reconheçam essas características, não tem elas como verdades e mais uma vez somos chamados para fazermos uma reflexão sobre cada uma dessas informações sobre Jesus Cristo, fazendo uma análise interna sobre essas questões nas nossa vidas, tais como:

- Será que Jesus é verdadeiramente nosso mestre?
- Será que andamos no caminho de Deus, que leva a vida eterna?
- Nós continuamos a olhar a aparência, dos próximos e as nossas?
- Reconhecemos as nossas MALÍCIAS, o nosso coração enganoso?

Vemos também nesse texto, algo mais surpreendente, que diante das perguntas feita a Jesus, no qual reconhece a malícia deles, pede para ver o denário e responde da seguinte forma: “Então, dêem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.”. O texto pode estar falando de diversas questões, mas entendo que Jesus está falando de algo maior, afinal são suas últimas semanas. Entendo que ele está fazendo a analogia de que a moeda que tinha a imagem de Cesar - um carimbo de Cesar - e portanto deveria ser dada a ele, enquanto nós, que somos a imagem e semelhança de Deus, temos o seu carimbo - façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança - devemos nos doar a ele, reconhecendo-o e vivendo uma vida de total entrega.

Os fariseus, ouvindo isso, retiraram-se. E fica a pergunta para nós, o que faremos?

Nossa oração é para que possamos reconhecer todas as características de Jesus, e com isso que possamos verdadeiramente nos entregarmos a ELE.


Graça e Paz de Cristo Jesus

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Anjo de Luz

"Isto não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz." (2 Co 11.14)

Satanás, no credo popular, tem sua aparência mais que carimbada, sendo uma besta-fera vermelha com grande chifres, rodeado de fogo e enxofre, mas nesse versículo, temos um contra ponto, que ele pode e sabe muito bem se disfarçar.

Isso nos faz pensar, quantas vezes nos deparamos com ele durante o dia, nas nossas relações diárias, nas nossas mentiras "santas", nos nossos pecadinhos e no nosso velho e bom conhecido jeitinho brasileiro, será que nessas situações não estamos dando disfarces para estas ações demoníacas?

Que possamos viver somente para o que é verdadeiro, a saber Jesus Cristo, pois a bíblia diz que "conhecerão a verdade, e a verdade os libertará" e "portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres" (Jo 8.32 e 36)

Oração: Senhor que nas nossas vidas possamos, diariamente, discernir o que é verdadeiro em Cristo Jesus e que com isto possamos parar de dar oportunidades para Satanás se disfarçar em nossas ações, que possamos apenas praticar a verdade, no nome de Jesus, amém!

Graça e a Paz de Jesus Cristo.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Evangelho "cabeça" ou "cauda"?

"Quando forem perseguidos num lugar, fujam para outro." (Mateus 10.23)

"Quanto ao que fio semeado em terreno pedregoso, este é aquele que ouve a palavra e logo a recebe com alegria. Todavia, visto que não tem raiz em si mesmo, permanece pouco tempo. Quando surge alguma tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo a abandona." (Mateus 13.20-31)

Como é edificante caminhar na palavra de Deus todos os dias e mais ainda quando vemos que o texto é vivo, que fala conosco em cada leitura. A alguns dias (antes de publicação do texto) a primeira citação me chamou atenção, iria escrever algo, mas não o fiz. Alguns dias após, outra passagem, sem vínculos aparentes, fez bastante sentido, pelo menos para mim.

O que chama atenção na primeira passagem, é o anúncio de Jesus aos apóstolos, comissionados a anunciar a proximidade do reino de Deus, curando e realizando muitos milagres e que deveriam ficar na cidade até o ponto de serem bem recebidos e que deveriam se preparar, pois seriam presos e teriam outros empecilhos pela frente e quanto forem - fato; serão perseguidos - deveriam fujir. O segundo texto, é a explicação da parábola do Semeador no qual a semente lançada sobre o terreno pedregoso, embora tenha crescimento, não terá raízes e será igual ao seguidor de Jesus que permanece pouco tempo e logo abandona-o.

Percebo essas duas passagens sendo de difícil aceitação e interpretação no evangelho que vem sendo pregado hoje, no fast-food de bençãos, em um Jesus que resolve todos os problemas na hora. No crente que é cabeça e não é cauda (Deuteronômio 28.13).

Nós iniciamos nossa caminhada de fé, e "aprendemos" justamente esse evangelho, de que somos chamados para ser cabeça, mais que vencedores, campeão, os melhores dos melhores. Embora, seja um "evangelho" bem apresentável, ele tem muitas falhas, ele não é, em última análise (minha opinião), o evangelho bíblico, o evangelho de Jesus, pois é só começarmos a observar a bíblia e confronta-lo. Podemos ter crescimento e esse evangelho tem crescido expressivamente nos últimos anos, mas não significa que está tendo raízes, resiliência, qualquer vento mais forte, vai derrubar. Não estou fazendo uma crítica do crescimento, ele tem sido importante, somos fruto desse crescimento, mas precisamos também aprofundar nossas raízes, aumentar nossa resiliência.

Jesus nos disse que seríamos perseguidos, que teríamos tribulações, seríamos rejeitados na própria família, entre tantas outras coisas. Mas então, no evangelho tradicional, somos cauda? Se tivesse que classificar-nos entre cabeça e cauda, eu diria: Sim somos cauda, mas entendo que não precisamos dessa classificação e parafraseando eu diria que não somos nem cauda, muito menos cabeça, somos parte do corpo, a noiva de Jesus, que sofre junto entre seus membros e com Cristo, que aguarda sua vinda, que crê que haverá um julgamento no fim dos tempos, que a justiça será feita em tempo oportuno e que vive pela fé.

Enquanto esse tempo não chega, eu encerro, encorajando aqueles que têm se deparado com “tipo de evangelho” e tem percebido que o discurso é bem diferente do que na prática e principalmente o que as escrituras atestam. Existe o outro lado, existe o evangelho bíblico, que não tem problema em explicar textos como estes, de viver textos como estes, que entende que isso estava anunciado, mas que sabe que o mesmo Jesus que disse que no mundo haveria tribulações, sabe que é o mesmo Jesus que disse para ter bom ânimo pois ele tinha vencido o mundo. Continuem firmem, existem homens e mulheres (igrejas) espalhadas em todos nosso pais, que podem encoraja-los, ensina-los a palavra e com ações de graça ajuda-los a apresentar a Deus seus pedidos e suplicas.

Por fim, encerro dizendo que não me envergonho deste evangelho, o evangelho baseado na bíblia e uso as próprias palavras de Paulo Apostolo: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é feita pela fé, como está escrito: “O justo viverá pela fé”.” (Romanos 1.16)

Graça e Paz de Cristo Jesus
Maurício Reis

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Siga-me. Mateus levantou-se e o seguiu.

"Siga-me". Mateus levantou-se e o seguiu.... []... "Porque o mestre de vocês come com os publicamos e pecadores?

Esse relato acontece em Mateus capítulo 9, versos 9 e 11. Muitas coisas podem ser ditas a respeito dessas passagens, pois na sequencia lemos a conhecida frase de Jesus: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.". Minha intenção nesse esboço, é analisar partes dos versos 9 e 11, respectivamente.

Para efeito de curiosidade, nas versões mais utilizadas, como a Revista e Atualizada, o verso 9, encontra-se separado do restante dos textos, focando no chamado de Mateus, enquanto na versão NVI, temos todo bloco completo e pode ser que nessa leitura, tenha atendado a esse detalhe.

Percebo o convite de Jesus para Mateus, para se tornar um seguidor, que é imediatamente respondido. Não sabemos quanto tempo passa entre o verso 9 e o verso 10, na qual Jesus está comendo com seus discípulos, na casa do próprio Mateus - informação que temos nos evangelhos de Marcos 2.13-17 e Lucas 5.27-32 - mas acredito ser no mesmo dia e por consequência o questionamento realizado pelos fariseus.

Aprendi algumas coisas com essa passagem, como por exemplo, que seguir a Jesus requer recebe-lo em nossa casa, ou seja, recebe-lo em nossas vidas. Temos outros exemplos dessa importante relação, como Pedro e Zaqueu. Seguir a Jesus, significa também que seremos questionados.

- Você vai seguir a Jesus, aquele que comeu com os publicanos e pecadores?
- Você está nessa situação e vai segui-lo?
- Esse é o mesmo Jesus que falou que teria que dar a outra face, você vai segui-lo mesmo?
- Então, você vai ter que mudar, é isso?

Essas perguntas e muitas outras, sempre serão feitas, pois ao seguirmos Jesus, ficamos em evidência, pois Jesus vem fazer parte da nossa vida. As pessoas vão querer saber porquê fizemos essa escolha. Seguir a Jesus, requer intimidade com ele. Seguir a Jesus, requer arrependimento. Seguir Jesus é viver uma nova vida.

Esse é o chamado de Jesus, para mim, para você! Esteja pronto para o chamado. Esteja pronto para os questionamentos. Tende bom ânimo, Jesus vai cear com você!

Graça e Paz de Cristo Jesus

Levanta, levanta e anda

Vasculhando algumas anotações antigas, mais precisamente de 2011, achei esse esboço de um suposto louvor baseado em Atos 3. Como é bom recordar! 

Pedro e João
Dois ungidos
Duas Bênçãos
De muita unção.

Não tinham ouro
Não tinham prata
Tudo que tinham
Era só a Graça.

O Paralítico
Só queira o Ouro
Só queria a Prata
Mas ele recebeu
Foi a Graça.

Levanta
Levanta e anda
Em nome de Jesus.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Deus te ilumine?

Finalizei o ano lendo todo novo testamento e iniciei o mês de janeiro lendo João, Atos e Romanos e antes de findar o ano de 2014, pretendo fazer mais um leitura completa de Gênesis a Apocalipse. Desta vez estou fazendo a leitura intercalada, sendo: 2 capítulos do antigo testamento, 1 capítulo de salmos, 1 versículo de provérbios e 2 capítulos do novo testamento (começando em Mateus). Encorajo os leitores a fazerem uma caminhada bíblica diária, assim como encorajei nossa os irmãos de minha comunidade local, em uma oportunidade de dirigir um grupo de estudo e oração.

Meu último esboço, já foi fruto dessa nova caminhada e muitos outros textos serão provenientes desse encontro diário com a palavra de Deus que para mim, tratando-se da versão NVI, o antigo testamento será uma agradável nova caminhada. O texto, que me saltou dos olhos, está localizado em Mateus 5, versos 14 e 16, conforme:

"Vocês são a luz do mundo...[]...Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens..."

Quanto nos convertemos, nós nos convertemos para a luz do evangelho que recebemos, e durante nossa caminhada precisamos receber novas luzes ou como o Paulo já disse, recebermos alimentos sólidos. Começamos nos alimentando com leite e aos poucos precisamos acrescentar novas formas de alimentação até o ponto de estarmos prontos para comermos uma completa feijoada, ou um bela picanha no espeto (mais comum aqui no sul), mas o fato é que precisamos crescer no conhecimento de Deus, de Jesus e do Espirito Santo e nesse crescimento, precisamos abrir mãos de muitos hábitos não condizentes com a vida de um cristão.

Entendo que muitos desses hábitos, estão no nosso falar. Se eu falava palavras torpes, não devo mais utiliza-las. Se eu falava palavras que desagradam a Deus, não devo mais utiliza-las. Se eu utilizo o nome de Deus em vão, não devo mais fazer e acrescento ainda que precisamos avaliar quais palavras que saem da minha boca e se estão de acordo com a fé na qual eu passo a acreditar, afinal disse Jesus, que a boca fala o que o coração está cheio.

Nesse sentido, uma das palavras que me chamam atenção é a frase: Deus te ilumine. Vejo sendo usada por cristão, evangélicos ou não. A questão nessa frase é se eu sou iluminado ou sou luminoso. Jesus nos diz que seríamos a luz do mundo e que a nossa luz deveria brilhar diante dos homens, então nesse sentido estaria errado dizermos que Deus deve iluminar a pessoa. Outro texto que podemos também buscar referencias está no Salmo 119.105 que diz: "A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho."

Nosso chamado é para ser luz, não para sermos os iluminados. Somos a luz do mundo e assim como não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte, nossa luz deve brilhar sobre os locais onde há trevas, pois se existe trevas, existe escuridão e se existe escuridão, não existe ali homem e mulheres luminosos. As trevas só podem avançar, onde nós não estamos iluminando, através de Cristo Jesus.

Por fim, encerro com um encorajamento, um convite para o caminhar, pois além de sermos luzes, teremos nossos passos iluminados pela palavra de Deus e todo nosso caminho a frente. É caminhando que vamos iluminando os lugares por onde passamos. É caminhando que as trevas recuam. É caminhando que vamos iluminar o mundo.

Graça e Paz de Cristo Jesus
Maurício Reis

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Comunicação entre Deus e Homem

Deus: "Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá"

Satanás (serpente): "Foi isto mesmo que Deus disse: Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim?"

Homem: "Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas Deus disse: Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário você morrerão"

Hoje em dia muito é falado no processo de comunicação que compreende o Emissor > Mensagem > Receptor. Entre o que foi dito pelo Emissor e entendido pelo Receptor, pode haver uma grande diferença na Mensagem. Serve de exemplo aquela velha brincadeira do telefone sem fio, nas vezes que brinquei na infância e na fase adulta (geralmente vinculados a treinamentos de comunicação) a mensagem inicial nunca é a mensagem final. 

Podemos pensar que o relato acima é o primeiro exemplo da falha de comunicação entre Deus e o Homem, falha no receptor é claro. Deus primeiramente traz a notícia positiva, comam tudo e depois completa, menos da árvore do conhecimento. O homem (homem e mulher) entendem que poderiam comer de tudo, mas justamente a árvore que de maior evidência (no meio do jardim), não poderia ser comida e muito menos tocada. E a serpente? A serpente apenas lançou uma semente, uma ideia de que nada poderia ser comido, de nenhuma fruta, que logo vem a resposta da mulher, distorcendo a instrução de Deus.

Essa é a questão na qual caímos e continuamos a cair, e que ainda continua sendo o papel principal da antiga serpente, trazer dúvidas a respeito de Deus. Será que só Ele pode saber o que é certo? Será que só Ele pode ter poder? Porque minhas orações não são atendidas, como e quando peço?

O restante da história, todos sabem, houve a queda do homem, fora expulso do jardim, homem virou Adão, e mulher virou Eva. Por milênios, vivemos esse paradigma da queda, por milênios, vivemos com essa desconfiança de Deus. No livro de Hebreus, aprendemos, que Jesus Cristo é o outro Adão, aquele que confiou no Pai e fez a sua vontade, o diálogo de Deus e o Filho do Homem, foi diferente. Satanás não conseguiu plantar a mesma semente da dúvida em relação a Deus. Jesus sempre confiou no Pai. E é por isso mesmo que ele recebeu a autoridade no céus e na terra (Mt 28.18) e tornou-se o nosso (único) mediador para com Deus (2 Ti 2.5-6).

Esse é nosso desafio, quando cremos em Jesus Cristo e nos tornamos seus discípulos, de voltarmos a confiar somente em Deus, voltamos a estabelecermos uma comunicação sem ruídos com o Deus Pai. Sem intercessores extras, sem dúvidas, sem malícias, sem cobranças, sem desconfianças, sem interesses, pois entendemos que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita (Romanos 12.2).

Para encerrar, voltamos ao exemplo da comunicação. Não é atoa que temos uma nova mensagem, as boas novas de Deus e brincadeiras a parte, eu proponho um desenho de um novo processo de comunicação que passamos a ter com Deus em Jesus Cristo:

Emissor  < >  Mensagem (Evangelho) < >  Receptor
   Deus    < >          Jesus Cristo            < >   Homem


Se você, ficou perguntando: E satanás? Eu arriscaria dizer que ele continua tentando estragar a mensagem do evangelho, mas sabemos que na cruz Jesus esmagou sua cabeça e que só por isso, só em Cristo Jesus podemos ter a verdadeira comunicação com Deus.

Graça e Paz de Cristo Jesus
Maurício Reis

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Deus capacita os escolhidos

Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.

Essa frase me incomoda um pouco, primeiro pelo fato de diversos cristãos, acharem ser uma frase bíblia e outra por acharem que tenha algum fundamento bíblico. Tratando da frase em questão, ela na verdade é um texto mais amplo, escrito por Albert Einstein, que diz: "Deus não escolhe os capacitados capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança", sendo que vista em seu modo completo, dá outro sentido (não estou dizendo que ainda assim é bíblica).

Bem, é obvio, que na bíblia vemos Deus capacitando diversos homens, seja na antiga e na nova aliança, independente de qualquer status social ou nível cultural, afinal Deus não olha a aparência (1 Samuel 16.7), então, podemos afirmar que Deus capacita os escolhidos e não é esse ponto que me incomoda, e sim o primeiro verso, que diz que Deus NÃO escolhe os capacitados.  Nesse ponto que eu tenho minhas ressalvas, pois estamos fazendo uma afirmação muito séria a respeito de Deus, do que ele pode ou não pode fazer.

Quanto temos essas afirmações, precisamos voltar a bíblia e buscar identificar se esse é mesmo o comportamento de Deus, uma vez que ele não pode ser definido, mas pode ser observado! Enfim, uma passagem me chama atenção, que no mínimo poderíamos ficar com uma dúvida em relação a essa afirmação de que Deus NÃO escolhe os capacitados, é a passagem onde Deus chama Moisés para ser o libertador do povo do Egito e ele mesmo diz que não conseguia falar bem (Ex 4.10), mesmo após as insistências de Deus, Moisés pede para que Deus envie outra pessoa (Ex 4.13), então o texto segue e vemos Deus dizendo sobre seu irmão Arão  "Eu sei que ele fala bem.". Resumindo, Deus não capacita Moisés (essa não é a questão), mas escolhe seu irmão que era capacitado em falar bem.

Concluo esse esboço, dizendo que é Deus quem capacita para toda boa obra e é ele que escolhe os que de antemão já capacitou ou aqueles que ainda vai capacitar, afinal Deus capacita os escolhidos.

Graça e Paz do Senhor Jesus!
Maurício

Minha esperança é NO meu Mestre

"A minha vida É DO Mestre
Meu coração É DO meu Mestre
O meu caminho É DO Mestre
Minha esperança É MEU Mestre"

No louvor acima, no qual entoamos em nossos cultos evangélicos, e por cantarmos justamente em um culto de adoração a Deus, entendo que a vida, o coração e o caminho são do Mestre, a saber Jesus. Mas fica a pergunta e a esperança? Ela também é nosso Mestre? Ou ainda, será que não é só a a esperança que é nosso Mestre, pois se a esperança é o mestre, e a vida, o coração e o caminho são do mestre, então eles são da esperança, fica ainda mais confuso!

Entendo que as pessoas nas quais não professam Jesus como Senhor e Salvador, criam mestres para si, seja própria vida, o coração, os seus caminhos e ainda suas esperanças, mas será que nós, povo cristão, não deveríamos colocar tudo nas mãos do Mestre, inclusive nossa esperança? Já diz o Salmista "Ponha a sua esperança em Deus" (NVI, Salmos 42.11c).

Enfim, permito-me fazer uma pequena alteração, entendendo que assim ela ficaria de acordo com a intenção dos nossos cultos, que é adorar ao verdadeiro Mestre, a saber Jesus Cristo!

"A minha vida é do Mestre
Meu coração é do meu Mestre
O meu caminho é do Mestre
Minha esperança é NO meu Mestre"

Graça e Paz de Cristo Jesus
Maurício Reis

Jesus é o Cristo

Embora hoje temos CRISTO como sobrenome de JESUS e os evangelhos trazem esse como seu nome, por exemplo em Mateus 1.1 - Registro da genealogia de JESUS CRISTO - precisamos entender que em última análise, CRISTO não é o sobrenome de JESUS. Podemos utilizar os registros de Atos para entender bem essa junção.

"...explicando e provando que o cristo deveria sofrer e ressuscitar dentre os mortos. E dizia: Este JESUS que lhes proclamo é o CRISTO..." (NVI, At 17.2)

"...testemunhando aos judeus que JESUS era o CRISTO..." (NVI, At 18.5)

"...provando pelas Escrituras que JESUS é o CRISTO..." (NVI, At 18.28)

"...pregava o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor JESUS CRISTO..." (At 28.31)

O CRISTO de Deus, ou seja o Messias (salvador) prometido por Deus ao povo através das leis e dos profetas, viria até nós! E ele veio! No ministério público de Jesus o que ele mais relutou foi falar de sua messianidade. Era certo que o CRISTO havia de padecer e subir ao madeiro, que haveria morrer e ter morte de Cruz para a remissão dos pecados daqueles que o professariam-o como Senhor e Salvador. Seu ministério e seus milagres falaram por ele. O CRISTO teria vitória sobre a morte. JESUS teve vitória sobre a morte.

Esse esboço é importante, pois precisamos entender que JESUS é o CRISTO, que Deus fez também SENHOR, para que aqueles que professam seu nome, tenham seus pecados perdoados e possam voltar a comunhão com DEUS, pois todos pecaram e estão destitiuidos da presença de Deus, como lemos em Romanos 3.23.

JESUS que lhes proclamo é o CRISTO, JESUS era o CRISTO, JESUS é o CRISTO, JESUS CRISTO, nosso SENHOR.

Graça e paz do Senhor

Esboços bíblicos de um cristão

Como um bom cristão, procuro meditar e viver na palavra de Deus, todos os dias. Nessas meditações, nos encontros para estudo e até mesmo nos cultos de adoração, sempre surgem esboços, que tenho escrito e que senti a necessidade de torna-los publicos. Não sou pastor, não sou teólogo - quem sabe essa seja a minha vocação - sou apenas um cristão evangélico reformado ou melhor um seguidor de Jesus Cristo, apaixonado pela sua palavra.

Sugestões, palavras de incentivo e até mesmo as críticas serão sempre bem-vindas, só peço que não levem muito a sério as publicações, pois são esboços do meu ponto de vista e alguém já disse que todo ponto de vista é a vista de um ponto.

Na paz de Cristo Jesus
Maurício Reis