sexta-feira, 28 de março de 2014

Maldade no coração

"Não me dês o castigo reservado para os ímpios e para os malfeitores, que falam como amigos com o próximo, mas abrigam maldade no coração." (Salmo 28.3)
Neste salmo Davídico, vemos Davi pedindo a Deus o julgamento devido das pessoas nas quais praticam a maldade. Embora ímpio, tenha conotação hoje de uma pessoa descentre ou "quem não tem fé" (Michaelis Uol), o sentido mais utilizado empregado da palavra ímpio hebraico rãshã' - no antigo testamento, "está no conceito de 'mal' ou 'estando no mal'"(Dicionário VINE), e considerando que malfeitores define a pessoa que "comete atos condenáveis;criminoso" (Michaelis Uol), estamos vendo nesta oração de Davi, um pedido para que Deus não o condene assim como irá condená as pessoas que praticam o mal.

Segundo o Dr. Sheed, no comentário de sua bíblia - no qual compartilho a opnião - esse é um pensamento contratário a nova aliança, pois Jesus nos ensinou dizendo: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo". (Lucas 23.34), não podemos esquecer que Deus fará justiça no tempo oportuno, mas nossas orações e principalmente o sentimento em nossos corações, deve ser de clamor ao Deus Pai por aqueles que tais atos praticam.

Mas falando em coração e justamente a segunda parte do versículo aborda esse tema, é o ponto focal que gostaria de iluminar nesse tímido esboço, tomando a liberdade de não levar em conta a oração de Davi, mas a sua constatação, de que os ímpios e malfeitores, ou seja, pessoas más, ainda que falem como amigos, seus corações abrigam maldade.

A questão é essa, o nosso coração. Ezequiel 36.26 vai dizer que "darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne". Embora "carne" no antigo testamento signifique fraqueza e fragilidade, e no novo testamento, signifique nossa natureza pecaminosa, temos o contraponto: Coração rígido, inflexivel, maldoso; Coração dócil e maleável.

Entendo que essa seja a intenção de Jesus, que não julga pela aparência, pelas nossa bondade "exterior" e conhecendo-nos verdadeiramente, trabalha em nossos corações, transformando-nos em novas criaturas. O resultado dessa transformação é que vamos ser pessoas melhores, tudo que fizermos e verbalizarmos será bondoso, encorajador, pois a boca fala o que o coração está cheio.

Graça e Paz de Jesus Cristo
Maurício Reis

quinta-feira, 27 de março de 2014

Mediador de Deus

"Vendo-se o povo diante dos trovões e dos relâmpagos, e do som da trombeta e do monte fumegando, todos tremeram assustados. Ficaram à distância e disseram a Moisés: 'Fala tu mesmo conosco, e ouviremos. Mas que Deus não fale conosco, para que não morramos.'" (Êxodo 20.18-19)
A mediação entre Deus e o Homem, penso ser um dos maiores conflitos que temos desde a nossa criação e posterior queda. No relato de Gênesis, vemos por exemplo a primeira falha de comunicação, onde um "falso" mediador, interveio nessa relação. A conversa era direta entre Deus e o Homem; mas houve uma mediação. Novamente Deus volta a conversar, diretamente, com Abraão e sua descendência até a escravidão no Egito; passados 400 anos vemos Moisés restabelecendo essa conversa com Deus. O povo não é mais escravo, está vagando pelo deserto e está crescendo. Moisés, orientado por seu sogro, organiza alguns líderes para julgar questões mais simples do povo, que por sua vez levam as questões difíceis para Moisés, que trata com Deus.

No texto deste esboço, vemos a manifestação poderosa do encontro entre Deus e Moisés e o medo do povo, ficando a distância, para que não morressem. Entendemos nisso, que realmente precisamos de um mediador, alguém que nos represente. Existe uma forma de se achegar a Deus; pré-requisitos devem ser atendidos, pois Deus mesmo sendo amoroso ele é justo. Pecadores - descendentes de Adão e Eva -  não podem se relacionar diretamente com ele. Ele é Santo, enquanto nós somos Pecadores.

É nesse contexto que Paulo vai falar aos Romanos no capítulo 3, verso 23 que "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus". Mesmo que quiséssemos, não podemos, pois estamos destituídos (afastados), pelo que somos e pelo o que Deus é. Pode ser que nesse momento, você esteja perguntando: "Mas como Abraão, sua descendência e Moisés, tiveram essa conversa direta - sem mediador. Porque nós não podemos hoje? Eu responderia, caminhando para o final do esboço, usando a própria palavra de Deus: "estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo." (Colossenses 2.17).

Na verdade, esse esboço tem essa intenção, demonstrar que estamos afastados da presença de Deus e assim como o povo hebreu reconheceu, precisamos de um mediador. O que aconteceu na antiga aliança, era sombra das coisas que aconteceriam, ou seja a promessa de um salvador, o próprio Deus, dando sua vida como preço a ser pago a ele próprio. Moisés e todos os demais interlocutores de Deus, viveram na esperança dessa promessa e só por isso, puderam falar diretamente com Deus. Ironicamente, no tempo que vivemos, muitos homens e mulheres são apresentados como mediadores, sejam eles: Apóstolos, Profetas, Pastores, Padres, Bispos, Magos, Espíritas, Marias, "Santos", além de uma vasta lista de outros títulos de mediadores e até as próprias instituições religiosas se apresentam com tal "poder". Nós somos convidados a estarmos com estas pessoas, em locais específicos, para ouvirmos a Deus e recebemos suas "bençãos". Como esse blog é feito por um cristão, como o registro de atos, e não por uma patente, esse é um assunto que tinha que estar registrado.

Enfim, a bíblia, afirma que só existe um mediador, entre Deus e o Homem: Cristo Jesus (1 Timóteo 2.5, Hebreus 9.15). Creia nisso, que somente em Jesus Cristo, podemos voltar a conversar com Deus, pois foi ele que morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança. E nele que temos a remissão do pecado original, que Paulo menciona. É em Cristo, que voltamos a falar diretamente com Deus. Se você tem dificuldades para chegar até ele e precisa de mediadores humanos ou institucionais, reflita sobre isso; busque conhecer o Cristo no qual temos escrito e está registrado na bíblia. Não tenho dúvidas, que quando este dia chegar na sua vida, a conversar será por toda a eternidade.

Ps: É claro, que restabelecido o diálogo, saiba que existem outras pessoas que também possuem o Cristo de Deus em suas vidas e estes se reúnem para celebrar essa restauração e se ajudarem mutuamente a guardarem o que Jesus ensinou e ordenou, que também oram uns pelos outros, pois até chegarmos na eternidade, o caminho é longo. Por tanto, restabeleça a comunicação e busque pessoas, instituições, que também entendam que Cristo é o cabeça de tudo e o único mediador para com Deus.

Graça e Paz de Cristo Jesus
Maurício Reis

quinta-feira, 20 de março de 2014

Voo MH370

"Aonde posso ir a fim de escapar do teu Espírito? Para onde posso fugir da tua presença? Se eu subir ao céu, tu lá estás; se descer ao *mundo dos mortos, lá estás também. Se eu voar para o Oriente ou for viver nos lugares mais distantes do Ocidente, ainda ali a tua mão me guia, ainda ali tu me ajudas." (Salmos 139.7-10)
Considerando que a semana - para nós cristãos - inicia no domingo, tenho muito a agradecer a Deus. Primeiramente meu filho completou seu primeiro ano de vida e três dias passados, recebi o título de bacharel em design, embora tenha concluído o curso em 2013/1. Realizei minha formação, na Universidade Luterana do Brasil - Ulbra. Entrei descrente e sai de lá crente, mas não necessariamente por "culpa" da universidade, mas pelos percalços da vida, descobrimos que viver sem Deus, não é viver. Fiquei afastado por 2 anos e ao retomar aos estudos, fui até o fim. Glória a Deus.

Bem, o que isto tem haver com a passagem bíblica? Na verdade tem tudo haver. Como presente de formatura, recebemos uma bíblia e houve um devocional com o pastor Gerhard Grasel, no qual leu o Salmo 139 e relacionou ao lastimável desaparecimento do voo MH370 da Malaysia, com 227 passageiros e 12 tripulantes. Mensagem muito pertinente, no qual construo o esboço, baseado no devocional.

Nos dias atuais, onde tudo é rastreado, sabermos do desaparecimento de um boeing modelo 777, por pelo menos duas semanas, é de se espantar, no mínimo. Com um 'simples' smartphone podemos ser localizados em qualquer local. Rastreadores veiculares fazem parte das frotas de veículos e com sucesso são localizados. O mundo, praticamente, é rastreado via GPS; nossas cidades são mapeadas e conseguimos inclusive ver a fachada da nossas casas através dos serviços disponíveis na internet. Sem falar é claro dos aviões não tripulados e ainda informações que estão fora do nosso conhecimento. Embora tenhamos tudo isso, estamos perguntando: Onde está o voo MH370? Onde estão as 239 pessoas desaparecidas?

Que notícia triste. Antes de mais nada, rogo, para que oremos por estes passageiros e tripulantes - considerando que ainda possam estar vivos - e oremos pelos familiares, parentes, amigos que sofrem a cada minuto que passa e nenhuma notícia relevante é mencionada.

Em um mundo tão tecnológico, parece que Deus perdeu seu papel. Parece que não precisamos mais de um Deus, afinal, nós dominamos a terra, os mares e os céus, ou pelo menos achamos. Alguém já perguntou ao pastor americano Paul Washer de qual seria o maior pecado do homem. Sua resposta foi: Ir a lua. Construímos estradas, navegamos pelos mares, desbravamos os céus e o universo não é mais um mistério para nós. Afirmamos: Para que Deus. Mas quando nos deparamos com notícias como estas, onde o mundo pergunta: Onde está o avião? Onde estão 239 pessoas? Também perguntamos: Onde está Deus?

Nós que cremos em um Deus que criou os Céus e a Terra e tudo que nela existe, somos levador a refletir sobre esse Salmos. Sabemos que não estamos perdidos, sabemos que Deus nos vê! Nada escapa da sua presença. Não sabemos o motivo dessas tragédias, mas fomos alertados sobre elas. Jesus disse que no mundo teríamos aflições, que nações se levantariam contra nações, haveria fome e terremotos em vários lugares e que isto seria apenas o princípio das dores. Mas ele nos disse: Tenham ânimo, eu venci o mundo. Deus nos encontra, não somente quando estamos perdidos fisicamente, mas principalmente quando perdemos nosso ser existencial, quando ficamos perdidos dentro de nós mesmos.

Por fim, em Cristo, nós temos esta esperança. Jesus venceu o mundo; Jesus venceu a morte. Ele nos prometeu, que seria o seria o primeiro de muitos. Nele, nós venceremos o mundo; venceremos a morte. Nele nós nos encontraremos.

Graça e Paz de Cristo Jesus
Maurício Reis

quarta-feira, 12 de março de 2014

Andem conosco! Sabemos para onde vamos.

"Assim o rei do Egito vai pensar que os israelitas estão andando sem rumo, perdidos no deserto" (Êxodo 14.3)
Neste esboço, tomamos como base o relato da saída do povo israelita, que contextualiza-se após a morte dos primogênitos e antes da travessia do mar. Faraó, enganou-se pensando que o povo de Deus andava sem destino. É claro que eles vagaram por mais 40 anos até chegar a terra prometida, mas isso é mais uma questão didática de Deus com o povo, do que não saberem o caminho ou estarem perdidos.

Enquanto o povo partiu do egito, o anjo do Senhor ia adiante deles como coluna de nuvem para guia-los no caminho e como coluna de fogo, para iluminá-los, no qual podiam caminhar de dia e de noite. Após as investidas do exercito dos egípcios, o anjo muda-se para atrás do povo hebreu. Para o povo de Deus, a nuvem era luz e para os egípcios era trevas, no qual não podiam se aproximar do povo.

Engana-se, nos dias de hoje, quem diga que o povo de Deus anda sem proteção e sem rumo. Sabemos que "o anjo do Senhor é sentinela ao redor daqueles que o temem, e os livra" (Sl 34.7), por isso não temos medo, em Deus confiamos nossa proteção.

Mas a verdade, mais importante é que sabemos nosso rumo. Não somos destes mundo, estamos apenas de passagem - uma única vez - somos peregrinos em terra estrangeiras. Sabemos de onde viemos - Adão - e sabemos para onde vamos - Cristo Jesus. Não temos mais medo da vida, não temos mais medo da morte. "Deixa a vida me levar", não faz parte da nossa caminhada, andamos pela luz da palavra de Deus revelada nas escrituras e encarnada em Cristo.

Andem conosco! Sabemos para onde vamos.

Graça e Paz de Cristo Jesus
Maurício Reis

segunda-feira, 10 de março de 2014

Ferramentas para a Glória de Deus

Então o Senhor lhe perguntou: “Que é isso em sua mão?” Uma vara, respondeu ele. (Êxodo 4.2)
Por algum tempo na minha trajetória evangélica, tive preconceito em relação ao velho testamento. Por algumas influências, como pelo próprio nome; pelo ensinamento recebido - já ouvi um pastor compara-lo a objetos – o que é melhor carro velho ou carro novo? Seja pela inveja dos homens de Deus - muitos sente por não ter vivido nessa época.  Aquilo que era unção! Mas o principal motivo é pela falta de conhecimento bíblico sobre a graça de Deus.

Nesse sentido, podemos pensar que no antigo testamento, não temos grandes homens, mas homens com grande graça e então o antigo testamento, torna-se uma grande fonte de encorajamento, pois se Deus fez isso, pode fazer conosco. Um destes homens é Moises, exposto no relato bíblico.

No texto em questão, temos uma pergunta de Deus para Moises, antes de sua partida para a libertação do seu próprio povo (Hebreus). Sabemos que Moises viveu como egípcio por  40 anos e por mais 40 anos viveu pastoreando rebanhos (Êxodo 3.1) e sabemos que os pastores na época José, eram desprezados pelos egípcios, lemos isso em Gênesis 46.34, possivelmente também na época de Moises, pois o povo continua a viver separado.

Que é isso em sua mão? Uma vara. 

As vezes somos levados a pensar que tratava-se de uma vara mágica, mas isso os magos egípcios também tinham. Precisamos entender, que a vara de “Moises”, era na verdade ferramenta de trabalho - trabalho que não era bem visto pelos egípcios. Usada de um lado, tem a função de apascentar e usada de outro, de restagar, socorrer. Dizem que as ovelhas no pastoreio reconhecem seu pastor, através do odor impregnado na vara. Não podemos deixar de citar João 10 onde Jesus diz: “Eu sou o bom pastor, conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem."

A intenção desse esboço é justamente pensar na função exercida por Moises, sua profissão, nada de grande valor na época. Sou bacharel em design e posso ser levado a pensar que só faço meu serviço ao reino de Deus, quando faço algo para uma igreja ou algum projeto voltado para o meio cristão. Penso também nos cristão que trabalham na manutenção dos templos, com suas ferramentas, eles também podem ser levados a pensar nessa mesma linha. O irmão José com seu martelo. Irmão Renato com seu pincel. Irmão Luis com seu serrote.

Fica a pergunta, será que somente nesses momentos entendemos que Deus está fazendo essa pergunta? O que vocês tem na mão? 

Quando pensamos que sim, somos condicionados a entender que só neste trabalho fazemos para a glória de Deus. Minha sugestão é que não. Tudo que fizemos, fazemos para a glória de Deus, alguns serviços sim, nas comunidades, mas a grande maioria, no dia-a-dia. Nesse caso, avançamos no texto e lermos  Êxodo 4.17 “E leve na mão esta vara; com ela você fará os sinais miraculosos.”. 

Levem na mão sua ferramenta. Apascenta as minha as minhas ovelhas. Levem na mão os seus martelos. Levem na mão os seus serrotes. Paulo, deixa isso bem evidente em 1 Coríntio 10.31 “Quer comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” E alguém já disse “pregue o evangelho o tempo todo, algumas vezes utilize palavra”.

Para finalizar Êxodo 4.20 “...Então Moisés levou sua mulher e seus filhos montados num jumento e partiu de volta ao Egito. Levava na mão a vara de Deus.

Moises o que tem na sua mão? Uma vara. Moises partiu, levava na mão a vara de Deus.

Não era mais a vara de Moises, pela graça, era a vara de Deus. Uma grande graça estava na vida de Moises. Pode ser que Deus pergunte para alguns ao lerem esse esboço.

O que tem na sua mão?

Graça e paz de Cristo Jesus
Maurício Reis

quinta-feira, 6 de março de 2014

Tempo para adorar

"Não forneçam mais palha ao povo para fazer tijolos, como faziam antes. Eles que tratem de ajuntar palha! Mas exijam que continuem a fazer a mesma quantidade de tijolos; não reduzam a cota. São preguiçosos, e por isso estão clamando: Iremos oferecer sacrifícios ao nosso Deus." (Êxodo 5.7-8)

O relato bíblico está situado, no início do chamado de Moisés para libertação do povo Hebreu. Moisés conversou com o povo, demonstrando milagres e eles creram (4.31) e após fora falar com Faraó a mensagem de Deus: "Assim diz o Senhor o Deus de Israel: "Deixe o meu povo ir para celebra-me uma festa no deserto" (5.1). Faraó no mesmo dia obriga o povo a trabalhar mais e ao continuarmos no texto, vemos toda a batalha para a libertação do povo, sucedidas de diversas pragas até que na última, sendo a morte dos primogênitos, a saída do povo para a terra prometida.

O texto é muito conhecido, analisado de "n" formas, mas gostaria me arriscar nesse esboço e atendar a um ponto específico: a visão de Faraó, sobre a adoração ao SENHOR, o Deus criador dos céus e da terra. Entendemos no texto que a falta de trabalho, ou tempo ocioso, é o motivo do povo ter clamado e/ou querer fazer adoração ao Deus - precisamos entender que adorar a Deus nessa época estava relacionado a oferecer sacrifícios - mas na verdade essa é a visão de Faraó ou a nossa visão?

Com isso, somos levados a pensar quantos Faraós temos nos dias de hoje e até mesmo, quantas vezes nos mesmos somos nossos próprios "Faraós". Vemos, por exemplo, pessoas dizendo que "fulano" vive na igreja, pois tem tempo de sobra, não trabalha, é aposentado. Pensamos a nosso respeito: - Eu poderia fazer mais coisas para Deus, se tivesse mais tempo, se me sobrasse tempo. Sem dúvida, esses pensamentos e muitos outros representam o texto desse esboço.

Podemos considerar dois pontos importantes para que possamos mudar essa mentalidade faraídica (com perdão da palavra):

1) Não existe tempo ou fora de tempo para servimos e adorarmos a Deus, uma vez que não existe local específico para isso e que o Deus Pai de Jesus Cristo, procura justamente esses tipos de adoradores. Lemos isso em João 10.23 "No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura."

2) Tudo que fizermos, devemos fazer para a glória de Deus, então nós adoramos a Deus não somente quando "vamos a igreja", embora também seja uma adoração pois estamos lá para comunhão com outros irmãos, mas nós adoramos a Deus em nossas relações diárias, no dia-a-dia como Paulo nos diz em 1 Coríntios 10.31 "quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus (1 Coríntios 10.31)

Visto os textos, não podemos continuar com esse pensamento, precisamos muda-los, precisamos de uma mente renovada para entender e viver para Deus com alegria, como Paulo Romanos 12.2, que possamos transformarmo-nos pela renovação da nossa mente, para que sejamos capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. O que fazíamos por obrigação, ou buscávamos desculpas para fazer, fazemos agora porque entendemos que adorar a Deus é a nosso motivo para existir. Deus preparou um plano de salvação, por dizermos sim a este plano - a saber Jesus Cristo, adoramo-os em em espírito, em verdade. O tempo todo, todo o tempo.

Graça e Paz do Senhor Jesus
Maurício Reis